Meu Blog de aventuras

Leia o Blog a partir das primeiras postagens


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dia 19 de Novembro - 5º dia de viagem



Dia 19 de Novembro - 5º dia de viagem.




Quando o errado da certo.

Salta x Purmamarca 137Km




Já havíamos discutido na véspera o caminho a ser seguido para chegarmos a Paso de Jama, saindo de Salta, duas alternativa oferecem condições bem distintas para chegar a cordilheira, a primeira que é sair de Salta pela zona norte seguindo pela ruta 9, percorrendo 92 km até San Salvador de Jujuy, caminho esse recomendado pela beleza das paisagens, no entanto bem mais demorado e a segunda alternativa, sair pela zona leste (o caminho pelo qual  chegamos) e seguir para San Salvador de Jujuy pela ruta 34, percorrendo cerca de 120km pela alto pista, onde a velocidade média é bem mais alta, apesar do transito.

Saindo do Hostel




Antes das 8:00hs já estávamos de partida, deixando para traz o Hostel Coloria que tinha sido nossa casa nas últimas duas noites. Com o GPS programado fomos cortando a cidade e logo estávamos completando o tanque de gasolina em um YPF na saída da cidade, de onde tivemos nossa primeira visão clara da grande montanha, que preenchia o horizonte de Norte a Sul.

Cordilheira dos Andes



Estátua gigante de um "armadillo" na saída da cidade


Seguindo as indicações do GPS e sempre tomando cuidado para não desrespeitar a sinalização, saímos da cidade e começamos a curtir o belo visual da Ruta 9. A estrada segue ao lado do leito seco do rio que é formado pelas águas do degelo da montanha, alguns quilômetros a mais e começamos a subir a serra que separa as províncias de Salta e Jujuy.



A estrada vai serpentando, subindo a serra em curvas fechadas, que devidamente sinalizadas indicam a passagem de um veiculo de cada vez, pois a pista é de mão dupla e nas curvas só cabe um veiculo, então pela lógica a preferência é sempre do maior.






Fomos bem econômicos nas fotos nessa parte da viagem, pois o dia seria longo e o melhor ainda estava por vir. Seguimos adiante e paramos no portal que indica a fronteira entre as províncias, a partir desse ponto começa-se a descer a serra. Passamos pela indicação de duas barragens que devem ser bem bonitas e com certeza deve valer a visita, mais não entramos para conferir, na seqüência a pequena cidade de El Carmem e a partir daí uma tocada só até San Salvador de Jujuy.




Fronteira Salta X Jujuy



No planejamento iríamos parar para abastecer as motos em S. S. de Jujuy, pois o próximo posto seria em Susques e talvez poderíamos ter problemas de abastecimento. Mais como estávamos meio que “viajando”, por não vermos nenhum posto nas margens da estrada tocamos direto.





A altitude subia rápido e a temperatura caia na mesma proporção e logo depois de S. S. de Jujuy, já podemos notar alguma diferença, tanto nas motos como nos pilotos.



Passamos batido pelo posto da Gendameria que fica no entroncamento da Ruta 9 com a ruta 52 e eu fiquei com a nítida impressão de ter lido uma placa escrita a mão que dizia “Paso Jama cerrado”, não sei se os outros viram, eu fiquei grilado mais fingi que não vi e não comentei.

Cerro de los 7 colores





Cegamos na cidade de Purmamarca e tiramos algumas fotos do Cerro de los 7 colores, na saída da cidade o Marino perguntou a respeito do meu combustível e eu disse que ainda tinha mais de meio tanque e alertei novamente que combustível agora só em Susques lá no meio da cordilheira. Decidimos então tentar abastecer em Purmamarca.

Perguntamos a uma mulher que nos indicou um deposito de materiais de construção como o único lugar que vendia combustível na cidade. Voltamos e encontramos o lugar, mais o proprietário lamentou que não houvesse recebido combustível e estava sem.

Posto de gasolina em Purmamarca




Conversamos um pouco e optamos em voltar e abastecer em Tilcara, pequena cidade que ficava a uns vinte e seis quilômetros de distancia. Tilcara está no caminho que deixa a Argentina com destino a Bolívia, numa região chamada “Quebrada de Humahuaca” e tem um forte apelo turístico sendo freqüentada principalmente por europeus.

YPF em Tilcara
 
Turista europeu

Abastecemos em um grande YPF e aproveitamos para comer um lanche, pois já passava de 11:30hs. Aproveitei que um motorista de ônibus estava conversando com um frentista do posto e fui me informar a respeito da possível interdição do Paso e a resposta me veio como um soco no estomago. Segundo o motorista, o Paso estaria fechado por causa de uma forte nevasca, isso ia contra tudo o que eu sabia a respeito da região, pois essa passagem era a única fora o Túnel Cristo Redentor, que ficava aberto o ano todo, então não era possível estar fechado por neve!!!



Fui contar a novidade aos amigos e decidimos voltar até o posto da Gendarmeria onde tinha visto a tal placa, lá com certeza teríamos informações precisas.



Chegamos ao Posto da policia e de pronto fomos atendidos por um soldado da Gendarmeria que de imediato confirmou a interdição do Paso, mais por conta de greve da aduana chilena e não de neve, como pensávamos.



Estávamos discutindo o que fazer e já estávamos decididos a tocar assim mesmo para ver que bicho ia dar, quando um outro policial, dessa vez um sujeito bem mais velho e com uma patente bem superior interveio em nossa conversa e frisou com veemência que não deveríamos tentar seguir ao Chile, pois o “parô” não tinha previsão de termino e poderíamos ficar presos na cordilheira sem opção de entrar no país vizinho, sob pena de ter que voltar atrás.



O sujeito foi convincente de modo que desistimos de seguir adiante, enquanto decidíamos o que fazer, uma oficial vestida com um uniforme diferente dos demais, nos abordou e puxou assunto sobre a viagem e as motos e como já era de costume, meio que envergonhada pediu para sacar uma foto. Deu um berro ao soldado que estava perto, dizendo algo como:



- Andale, andade! Va buscar mi maquina!



Aí ela ficou ao lado do Marino e o soldado bateu umas fotos, depois ela pediu para eu e o Carlos também posarmos ao lado deles. Quando disse que isso já era de costume, me referi ao fato de tal sena já ter acontecido pelo menos umas três vezes na viagem, uma vez no segundo dia, quando duas mulheres cercaram o Marino e ficaram pedindo para eu bater a foto, outra vez no posto do Chaco e a terceira vez em Salta onde duas mulheres bem jovens e bonitas, acompanhadas de uma menina, ficaram se abrindo como para-quedas, pedindo para sacar uma foto com “lo brasilenho”. O grandão só dava risada!



Meio que perdidos, sem poder acreditar na falta de sorte, fomos procurar acomodações em Purmamarca, para esperar o dia seguinte e ver no que ia dar.



Foi aí que o errado começou a dar certo. Pois após perguntar em algumas posadas o Carlos lembrou de uma que ele viu, meio que na saída da cidade, chegamos ao lugar que se chama El Refugio de Coquena e conhecemos o cara que viria a se tornar nosso amigo, o Orlando, gerente o hotel e gente finíssima.


Orlando



El refugio do coquena











 
Marino

Carlos


Acertamos o preço e fomos descarregar as motos para poder dar uma fuçada na internet e manter contato com parentes e amigos. 







A tarde estava fria, saímos para dar uma volta em Purmamarca e podemos curtir o clima da pequena cidade, paramos em um café e comemos uma empanada com refrigerante, compramos umas lembranças eu comprei um vinho bem baratinho para dar uma “calibrada” antes da janta.

Purmamarca

Rua de Purmamarca

Feira em Purmamarca



Voltamos ao hotel e ficamos na recepção conversando com o Orlando e tomando o vinho que era muito bom (para meus padrões). A essa altura já era mais de 20:00hs, então o Orlando pediu licença e foi ao centro da cidade para comprar o nosso café da manha. Mais tarde nosso anfitrião nos acompanhou ao Bar Peña entre amigos.
 
Aí tivemos a oportunidade de desfrutar mais um pouco da ótima culinária local, além do privilégio de assistir ao show de Duende Cardozo, musico talentoso da região.


 



Tivemos um dia muito agradável, não estava programado, mais não poderia ter sido melhor, de modo que eu recomendo. Saído de Salta, parem em Purmamarca e aproveitem a cidade, de preferência fique no hotel de nosso amigo Orlando.



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dia 18 de Novembro - 4º Dia de viagem



Apesar de termos ido dormir tarde na noite anterior e do cansaço acumulado dos três dias seguidos de viagem, acordei no horário de costume. Tomei um banho e desci para tomar café, fiquei esperando os colegas mexendo no computador que fica a disposição dos hospedes na sala de estar da casa.

Algum tempo depois já estávamos na rua com dois objetivos marcados para o dia, dar uma caminhada para conhecer os prédios históricos que ficam no centro da cidade e conhecer o teleférico que leva as pessoas ao alto do Cerro San Bernardo.

Por ser segunda feira as ruas estavam movimentadas com muitas pessoas e carros, num burburinho típico de cidade grande. Confirmamos a impressão do dia anterior que a cidade era bem grande e agitada além de bem limpa apesar da enorme quantidade de cachorros soltos nas ruas, cachorros de médio e grande porte que vagam pelas ruas em busca de alimento.

Plaza 9 de Julio


Mas estávamos em lua de mel com a Argentina e achávamos tudo bem legal. Bem no centro da cidade na Plaza Nove de Julio encontramos uma casa de câmbio muito grande chamada Dinnar e lá trocamos mais Dólares em uma ótima cotação.






Ficamos andando por ali batendo fotos e admirando a arquitetura dos prédios e não nos animamos em ir ao Museu de Arquitetura de Alta Montanha para ver as múmias e então decidimos partir a pé até a estação do teleférico que fica a umas 8 ou 10 quadras do centro.





Apesar do forte calor, rapidamente chegamos à estação do teleférico, nos hidratamos e descansamos um pouco curtindo a bela arquitetura do lugar, pagamos o ingresso e subimos para apreciar a cidade de um ponto de vista diferente.

Saguão do teleférico

Embarque



È possível chegar ao topo do Cerro San Bernardo de carro ou de moto, mais acho que vale muito a pena ir de teleférico. Lá existe infra-estrutura completa para turistas, restaurante, bar, banheiro, além de feirinha de artesanato.

 
Marino

Salta

Cerro San Bernardo


Estávamos aproveitando o lugar, batendo fotos quando vi duas Falcon equipadas para viagem subir a estrada e pararem do outro lado do local, então eu e o Marino fomos ver. Eram dois Argentinos de Buenos Aires que estavam viajando pelo norte do pais, conversamos por um tempo com eles que se mostraram bastante curiosos em relação à XRE, depois pegamos o teleférico para voltar a cidade.





A essa altura já se aproximava o horário do almoço e ficamos espantados pois a cidade estava vazia e o comércio de portas fechadas, aí lembramos que naquela região da Argentina o povo aproveita para fazer a cesta, devido ao forte calor do meio do dia. Assim a cidade para na hora do almoço e retorna a atividade depois da 16:00hs e o comercio funciona normalmente até às 22:00hs.

Encontramos um restaurante típico da Argentina e por insistência do Carlos entramos para experimentar a tão famosa “Parrilada”, acompanhada de uma”Quilmes 1890”, de minha parte gostei tanto da cerveja que lembre a Brahama como da Parrillada que além das carnes oferece uma variedade de miúdos de boi grelhados, os amigos não gostaram e o chinchulim que nada mais é que a tripa do boi, virou gozação no resto da viagem, pois tudo virou chichulim.

Parrillada argentina


Outro acontecimento foi termos feito amizade com uma jovem turista argentina a Celeste que mora na cidade de Córdoba, garota meio maluca e muito divertida, boa companheira de boteco, fã de rock dos anos 80, muito articulada e que à noite nos acompanhou ao Paseo Balcarce.

Saindo do restaurante, aproveitamos para comprar umas lembranças na única loja aberta e depois voltamos ao Hostel para descansar da parrillada, à noite curtimos mais uma vez o Paseo Balcarce, onde tivemos a oportunidade de saborear “una docena de empanadas de lhama” empurrada para baixo por mais alguns litros de “Cerveza Salta”.

Voltamos mais cedo para o hotel, pois no dia seguinte iríamos cruzar a grande montanha e chegaríamos a San Pedro do Atacama. De saldo essa parada em Salta no deixou a nítida impressão de que se esse fosse o destino da viagem ela já teria valido a pena.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dia 17 de Novembro - 3º Dia de viagem




 Chegamos a Salta




O nosso terceiro dia de viagem começou encontrando o amigo Carlos que não quis esperar por nós em seu hotel de modo que mal tínhamos acabado de arrumar as coisas nas motos e ele já estava lá.



Pagamos a conta do Hotel Presidente (o qual recomendo) e partimos, nosso destino do dia seria a cidade de Salta a 650km de distancia. Nos vários relatos que li, esse trecho sempre foi descrito como sem atrativos, mais é o caminho mais curto para San Pedro de Atacama.



A manhã de domingo estava ensolarada e estava prometendo forte calor, rodamos alguns kilometros e chegamos à rotatória em Avia Terai, que divide o caminho, quem vira a esquerda vai rumo Santiago del Estero e quem vai reto segue para o meio do Chaco.

 



A estrada vai em uma reta só a uma altitude de mais ou menos 90 metros sobre o nível do mar, não tem curas, nem subidas ou decidas, a vegetação é bem feia, tipo um campo cerrado com arvores baixas e espinhosas e tudo é bem seco, disseram que fazia seis meses que não chovia na região, o asfalto é de boa qualidade e tem uma tonalidade diferente, meio alaranjada, que me chamou a atenção eu achei bem bonito, a medida que vai se afastando de Presidência o tamanho e vigor das propriedades as margens da estrada vai diminuindo e o cenário vai ficando mais pobre. Por ser domingo o movimento era pequeno e bem de vez em quando ultrapassávamos ou éramos ultrapassados por alguém.



À medida que íamos adentrando no Chaco, percebemos como tinha sido acertado esticar o segundo dia até Presidência, pois somando-se os 150km percorridos na noite anterior aos 650km de hoje, teríamos 800km dessa monotonia.






Dizer monotonia é força de expressão, pois viajar de moto em uma estrada com animais soltos na pista não da tédio em ninguém. Lá tem, bois, cavalos, burros, cabras, ovelhas, porcos e galinhas soltas na pista em grande quantidade. No inicio parávamos, mais com o tempo vai-se acostumando aí só se diminui a velocidade e vai para a outra pista, vimos muitas carcaças de animais atropelado e de alguns caros destruídos. Seguíamos com muita atenção e às vezes quem vinha na frente fazia sinal com a mão e o grupo parava na pista para esperar um rebanho cruzar de um lado para o outro.





Tocamos até a cidade de Pampa del Inferno aí paramos para bater umas fotos, como havíamos rodado bem pouco decidimos abastecer mais para frente, em Pampa de los Guanacos e aproveitamos para almoçar e nos refrescar no ar condicionado do restaurante que fica no posto, se não me engano o posto chama-se “Refinor”, a temperatura do lado de fora era de 38ºC e eu fiquei imaginando em Janeiro ou Fevereiro como aquilo deve ser.








Conversando com um motorista de caminhão fomos alertados que encontraríamos cerca de 50km de asfalto em mal estado nas proximidades da cidade de Monte Quemado e que a quantidade de animais soltos na pista nessa região era bem maior.



Eventualmente passávamos por postos da Policia Caminera, mais não fomos parados em nenhum. As pequenas cidades estão espalhadas pelo caminho em distancias que variam de 30km a 50km todas tem posto de gasolina, restaurante e algum tipo de acomodação, de modo que não é o fim do mundo como comentam.





Rodamos mais uns 120km e paramos novamente em Monte Quemado, nos hidratamos e abastecemos as motos. Mais um tiro e paramos em Joaquin V. Gonzales, onde não encontramos combustível. A essa altura a paisagem já começava a mudar a altitude aumentou um pouco e a vegetação se tornou mais verde e bonita, algumas belas propriedades agrícolas com grandes maquinários e algumas plantações de soja e girassol. Como ainda tínhamos bastante combustível tocamos sem preocupação até Ceibalito, onde abastecemos em um bom Posto YPF, alias essa marca na Argentina é sinônimo de qualidade nos serviços.



Ao sairmos da cidade, observei uma imensa cadeia de montanhas no horizonte e fiquei emocionado, pois pensei que aquela era a minha primeira visão da cordilheira, fique meio chateado pois não consegui bater uma foto bacana, mais depois descobri que aquelas montanhas eram na verdade uma serra que fica antes de Salta.



A tarde já se estendia e depois das 18:00hs chegamos ao fim da RN16, num entroncamento sem graça viramos a direita e seguimos em direção a Salta na excelente RN09. Fizemos uma última parada na sombra de uma arvore e depois tocamos direto até Salta.






Numa praça de pedágio aproveitei para marcar no GPS o endereço do Hostel que havíamos reservado. O contratempo do dia foi termos nos separado na entrada da cidade, mais fiquei tranqüilo pois o Marino também estava com o GPS ligado e alguns minutos após eu ter parado a moto na frente do Hostel eles encostaram.






O nome do hostel que ficamos é Hostel Coloria e trata-se de uma casa de classe média, com uns 30 anos de idade, muito bem decorada, que nos leva de volta aos anos 80. a casa é bonita mais os equipamentos são antigos, é relativamente limpa e o atendimento mais ou menos, menos que mais, por termos ficado em um quarto muito pequeno com duas beliches achei que a economia não valeu a pena.

Sala de estar do hostel

Quarto pequeno e apertado




Ao planejar a viagem pensei em ficar duas noites em Salta para poder ter um dia livre para conhecer a cidade. Essa idéia se mostrou muito boa, pois vale muito a pena e acaba dando vontade de ficar mais tempo.



Pela primeira vez chegamos com luz do sol no destino e após arrumar as coisas e tomar um banho, saímos em busca de um lugar legal para tomarmos uma cerveja e podermos bater um papo sossegado e sem pressa. Pergunta daqui pergunta dali e um argentino nos indicou um lugar chamado “Paseo Balcarce”, que a princípio achávamos ser um bar ou restaurante e depois descobrimos que se tratava de um trecho de uma rua com um monte de bares e restaurantes, que servem uma infinidade de pratos típicos, regado a uma boa cerveja além de música e dança regional. Bem legal! Era o que estávamos procurando!

Paseo Balcarce - Bares e restaurantes




Escolhemos um bar na esquina e pedimos uma cerveja de litro chamada “Salta”, só para experimentar e a partir daí a Quilmes virou segunda opção. Ficamos curtindo o movimento no “Paseo” até um pouco mais tarde, pois no dia seguinte estávamos “de folga”.