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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dia 18 de Novembro - 4º Dia de viagem



Apesar de termos ido dormir tarde na noite anterior e do cansaço acumulado dos três dias seguidos de viagem, acordei no horário de costume. Tomei um banho e desci para tomar café, fiquei esperando os colegas mexendo no computador que fica a disposição dos hospedes na sala de estar da casa.

Algum tempo depois já estávamos na rua com dois objetivos marcados para o dia, dar uma caminhada para conhecer os prédios históricos que ficam no centro da cidade e conhecer o teleférico que leva as pessoas ao alto do Cerro San Bernardo.

Por ser segunda feira as ruas estavam movimentadas com muitas pessoas e carros, num burburinho típico de cidade grande. Confirmamos a impressão do dia anterior que a cidade era bem grande e agitada além de bem limpa apesar da enorme quantidade de cachorros soltos nas ruas, cachorros de médio e grande porte que vagam pelas ruas em busca de alimento.

Plaza 9 de Julio


Mas estávamos em lua de mel com a Argentina e achávamos tudo bem legal. Bem no centro da cidade na Plaza Nove de Julio encontramos uma casa de câmbio muito grande chamada Dinnar e lá trocamos mais Dólares em uma ótima cotação.






Ficamos andando por ali batendo fotos e admirando a arquitetura dos prédios e não nos animamos em ir ao Museu de Arquitetura de Alta Montanha para ver as múmias e então decidimos partir a pé até a estação do teleférico que fica a umas 8 ou 10 quadras do centro.





Apesar do forte calor, rapidamente chegamos à estação do teleférico, nos hidratamos e descansamos um pouco curtindo a bela arquitetura do lugar, pagamos o ingresso e subimos para apreciar a cidade de um ponto de vista diferente.

Saguão do teleférico

Embarque



È possível chegar ao topo do Cerro San Bernardo de carro ou de moto, mais acho que vale muito a pena ir de teleférico. Lá existe infra-estrutura completa para turistas, restaurante, bar, banheiro, além de feirinha de artesanato.

 
Marino

Salta

Cerro San Bernardo


Estávamos aproveitando o lugar, batendo fotos quando vi duas Falcon equipadas para viagem subir a estrada e pararem do outro lado do local, então eu e o Marino fomos ver. Eram dois Argentinos de Buenos Aires que estavam viajando pelo norte do pais, conversamos por um tempo com eles que se mostraram bastante curiosos em relação à XRE, depois pegamos o teleférico para voltar a cidade.





A essa altura já se aproximava o horário do almoço e ficamos espantados pois a cidade estava vazia e o comércio de portas fechadas, aí lembramos que naquela região da Argentina o povo aproveita para fazer a cesta, devido ao forte calor do meio do dia. Assim a cidade para na hora do almoço e retorna a atividade depois da 16:00hs e o comercio funciona normalmente até às 22:00hs.

Encontramos um restaurante típico da Argentina e por insistência do Carlos entramos para experimentar a tão famosa “Parrilada”, acompanhada de uma”Quilmes 1890”, de minha parte gostei tanto da cerveja que lembre a Brahama como da Parrillada que além das carnes oferece uma variedade de miúdos de boi grelhados, os amigos não gostaram e o chinchulim que nada mais é que a tripa do boi, virou gozação no resto da viagem, pois tudo virou chichulim.

Parrillada argentina


Outro acontecimento foi termos feito amizade com uma jovem turista argentina a Celeste que mora na cidade de Córdoba, garota meio maluca e muito divertida, boa companheira de boteco, fã de rock dos anos 80, muito articulada e que à noite nos acompanhou ao Paseo Balcarce.

Saindo do restaurante, aproveitamos para comprar umas lembranças na única loja aberta e depois voltamos ao Hostel para descansar da parrillada, à noite curtimos mais uma vez o Paseo Balcarce, onde tivemos a oportunidade de saborear “una docena de empanadas de lhama” empurrada para baixo por mais alguns litros de “Cerveza Salta”.

Voltamos mais cedo para o hotel, pois no dia seguinte iríamos cruzar a grande montanha e chegaríamos a San Pedro do Atacama. De saldo essa parada em Salta no deixou a nítida impressão de que se esse fosse o destino da viagem ela já teria valido a pena.

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