11º Dia de viagem
Antofagasta x San
Pedro de Atacama
360km
Após tomarmos nosso café da
manhã, partimos do apart-hotel, a manhã de segunda estava movimentada. Nosso
plano foi seguir para o sul em busca de La Mano del Desierto, depois retornar a San Pedro por
outro caminho (o caminho mais curto).
Seguimos brigando com o GPS que
nos deu umas três indicações furadas, até conseguirmos pegar a rodovia. Em um
dado momento o Marino emparelhou comigo levantou a viseira e falou que um
chileno havia me xingado até, pois eu havia cortado a frente obrigando o mesmo
a brecar e desviar, confesso que nem vi. Mais valeu o aviso do amigo para eu ficar
mais esperto.
Rapidamente subimos novamente a
montanha pela Ruta 28, rodovia movimentada que lembra a Rodovia dos Imigrantes em São Paulo, com muito
movimento de carretas que transportam minério das minas da região.
Paramos em um posto para abastecer
as motos e tomar um café, isso já na famosa Ruta 5 ou Ruta Panamericana.
Perguntamos sobre o monumento mais estranhamente as pessoas do posto não
conheciam o lugar, tocamos e minutos depois chegamos ao nosso destino. Esse foi
o ponto mais distante da viagem.
Vibramos bastante, batemos as
fotos, curtimos bem o lugar e depois começamos nosso retorno.
Nessa parte da viagem achei bem
interessante o fato da rodovia (Ruta Panamericana) ser cercada de ambos os
lados por uma cerca de tela interminável, como o lugar é estéril não tem
plantas ou animais, acredito que a cerca sirva para manter as pessoas fora.
No deserto observei muitas ruínas
abandonadas, de casas e de projetos econômicos. Penso que com exceção das minas
qualquer outra atividade econômica ali é inviável e a manutenção de população
lá seja um desafio para as autoridades.
A estrada seguia reta e com bom
asfalto e um pouco de vento lateral tornava a motocada muito agradável. Seguia
na frente do grupo quando observei uma pedra bem grande no meio da pista, não
tive tempo nem de sinalizar, só vi pelo retrovisor o Marino pulando do banco da
Shadow, passando por cima do único obstáculo na pista neste dia. Por sorte não
houve maiores conseqüências, a não ser por uma roda amassada.
Chegamos a Calama antes do meio
dia, abastecemos as motos tomamos um refrigerante e decidimos almoçar e San
Pedro. Lá conheci um motociclista local que se dirigia para Iquique, pilotando
uma V- Max 1.200 o mesmo estava enchendo um galão azul característico da rede
de postos Copec, pois segundo ele o tanque não dava autonomia para chegar
porque ele andava muito forte.
Batemos um pouco a cabeça para
sair da cidade, novamente o GPS deu umas duas ou três dicas furadas. Vimos uma
cena horrível, onde um caminhão basculante fazendo uma conversão proibida quase
passou sobre um carro de passeio, só por Deus para não sair uma desgraça dali.
Pois é lá também tem idiotas no transito.
Seguimos pelo caminho já
conhecido da ida e não batemos mais fotos, chegamos pouco depois das 13:00hs em San Pedro A nossa amiga
consolação queria nos colocar no mesmo quarto, mais como o hostel estava vazio,
demos uma chorada e ela nos instalou no maior quarto da casa, um que dispõe de
seis camas, então sobrou espaço. Saímos para almoçar e fomos comer arroz com
feijão e bife acebolado.
À noite eu e o Carlos fomos tomar
cerveja o Marino ficou no hostel.
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