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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dia 25 de Novembro - 11º Dia de viagem.



11º Dia de viagem

Antofagasta x San Pedro de Atacama

360km




Após tomarmos nosso café da manhã, partimos do apart-hotel, a manhã de segunda estava movimentada. Nosso plano foi seguir para o sul em busca de La Mano del Desierto, depois retornar a San Pedro por outro caminho (o caminho mais curto).



Seguimos brigando com o GPS que nos deu umas três indicações furadas, até conseguirmos pegar a rodovia. Em um dado momento o Marino emparelhou comigo levantou a viseira e falou que um chileno havia me xingado até, pois eu havia cortado a frente obrigando o mesmo a brecar e desviar, confesso que nem vi. Mais valeu o aviso do amigo para eu ficar mais esperto.



Rapidamente subimos novamente a montanha pela Ruta 28, rodovia movimentada que lembra a Rodovia dos Imigrantes em São Paulo, com muito movimento de carretas que transportam minério das minas da região.



Paramos em um posto para abastecer as motos e tomar um café, isso já na famosa Ruta 5 ou Ruta Panamericana. Perguntamos sobre o monumento mais estranhamente as pessoas do posto não conheciam o lugar, tocamos e minutos depois chegamos ao nosso destino. Esse foi o ponto mais distante da viagem.

 

Vibramos bastante, batemos as fotos, curtimos bem o lugar e depois começamos nosso retorno.


















Nessa parte da viagem achei bem interessante o fato da rodovia (Ruta Panamericana) ser cercada de ambos os lados por uma cerca de tela interminável, como o lugar é estéril não tem plantas ou animais, acredito que a cerca sirva para manter as pessoas fora.









No deserto observei muitas ruínas abandonadas, de casas e de projetos econômicos. Penso que com exceção das minas qualquer outra atividade econômica ali é inviável e a manutenção de população lá seja um desafio para as autoridades.

  

A estrada seguia reta e com bom asfalto e um pouco de vento lateral tornava a motocada muito agradável. Seguia na frente do grupo quando observei uma pedra bem grande no meio da pista, não tive tempo nem de sinalizar, só vi pelo retrovisor o Marino pulando do banco da Shadow, passando por cima do único obstáculo na pista neste dia. Por sorte não houve maiores conseqüências, a não ser por uma roda amassada.





Chegamos a Calama antes do meio dia, abastecemos as motos tomamos um refrigerante e decidimos almoçar e San Pedro. Lá conheci um motociclista local que se dirigia para Iquique, pilotando uma V- Max 1.200 o mesmo estava enchendo um galão azul característico da rede de postos Copec, pois segundo ele o tanque não dava autonomia para chegar porque ele andava muito forte.





Batemos um pouco a cabeça para sair da cidade, novamente o GPS deu umas duas ou três dicas furadas. Vimos uma cena horrível, onde um caminhão basculante fazendo uma conversão proibida quase passou sobre um carro de passeio, só por Deus para não sair uma desgraça dali. Pois é lá também tem idiotas no transito.






Seguimos pelo caminho já conhecido da ida e não batemos mais fotos, chegamos pouco depois das 13:00hs em San Pedro A nossa amiga consolação queria nos colocar no mesmo quarto, mais como o hostel estava vazio, demos uma chorada e ela nos instalou no maior quarto da casa, um que dispõe de seis camas, então sobrou espaço. Saímos para almoçar e fomos comer arroz com feijão e bife acebolado.



À noite eu e o Carlos fomos tomar cerveja o Marino ficou no hostel.

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